terça-feira, 25 de março de 2008

Essa é boa pra todo mundo!!!

MUITOS e POUCOS

Muitos dormem.
Poucos despertam.
Muitos reprovam.
Poucos ajudam.
Muitos aproveitam.
Poucos semeiam.
Muitos estudam.
poucos aprendem.
Muitos determinam.
Poucos executam.
Muitos suspiram pela felicidade.
Poucos se conformam com o suor.
Muitos reclamam.
Poucos cooperam.
Muitos sonham.
Poucos fazem.
Muitos aconselham o bem.
Poucos acompanham-no.
Muitos pedem.
Poucos dão.
Muitos desejam.
Poucos trabalham.
Muitos perturbam.
Poucos servem.
Muitos exigem.
Poucos colaboram.
Muitos esperam.
Poucos se movimentam.
Muitos apelam.
Poucos atendem.
Muitos cobram.
Poucos perdoam.
Muitos falam de Jesus.
Poucos o seguem.


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sábado, 22 de março de 2008

Indignação!

Vivendo tempos de violência pornográfica!!!
Não estou bem certa de que a semana santa é tempo para um post como este, mas é inevitável não comentar as últimas notícias que colhi do Correio Braziliense, de hoje, sábado:

Mais um caso de seqüestro relâmpago, com morte na Capital Federal: Um homem, confundido com um policial federal morreu executado, na noite da última quinta-feira, em Sobradinho (cidade satélite de Brasília). Herminegênio Rodrigues Lacerda, 45 anos, funcionário tercerizado do TRT - Tribunal Regional do Trabalho, deixava a namorada em casa, na quadra 7 da cidade, quando foi abordado por três homens armados. Inicialmente, parece que a idéia era assaltar o casal, mas desconfiaram que o homem era policial ao verem um adesivo da Justiça Federal (que contém o brasão da República), colado no canto do pára-brisas do carro. A partir daí, os homens rodaram pelas ruas de Sobradinho e terminaram assassinando Herminegênio com um tiro na cabeça.
A abordagem ocorreu por volta das 21:45 de quinta-feira, quando um dos criminosos assumiu a direção do veículo, colocando a vítima no banco do carona. Os outros dois foram para o banco de trás com a moça, de 20 anos. Assim que viram o brasão questionaram sobre sua origem, insistindo para que a vítima entregasse uma suposta arma e mostrasse a carteira de policial. Para pressioná-lo, os homens o agrediram com coronhadas enquanto a vítima tentava, em vão, explicar o mal entendido. Pararam em um lugar ermo da cidade e ordenaram que Herminogênio saísse do carro. Um deles ficou com a garota e os outros dois o levaram para um matagal.Voltaram minutos depois e um deles reclamava: "Não era para dar um tiro certeiro. Nem me deixou participar". Os bandidos liberaram a mulher e fugiram com dois celulares e a carteira da vítima.
"Aparentemente deveria ser um roubo ou seqüestro relâmpago. Não havia necessidade de matá-lo, mas os bandidos sabem o problema que é, roubar um policial. Morto, o sujeito não faria o reconhecimento" - explicou o delegado-adjunto, Jorge Xavier. O crime foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), cuja pena varia de 20 a 30 anos de prisão. Os principais suspeitos seriam os beneficiados com o indulto de Páscoa. A família da garota esteve na delegacia, onde relatou que ela estava muito abalada.


MEMÓRIA BRASÍLIA: (os arquivos do crime na Cidade)

07/03/1998:
A estudante Tainá Katúscia, 15 anos acompanhava o namorado, Luís Celso Brito, 22, até o carro estacionado na porta da casa dela. O casal foi rendido por dois assaltantes armados, que colocaram Celso no porta-malas e Tainá no banco traseiro. Eles estupraram a garota e a queimaram viva. Luís Celso consegui escapar do porta-malas, mas foi perseguido e atropelado até a morte.

27/02/1998:
Os estudantes Gabriela Adler, 22 e Flávio martins, 24, conversavam no estacionamento da AEUDF, hoje UniDF (uma faculade de Brasília), no Fiat Tipo da mãe da estudante, quando foram seqüestrados. Depois de entregar dinheiro, cartões e senhas, os jovens foram assassinados às margens da BR-040 (que liga Brasília a BH). Flávio morreu com dois tiros na cabeça e Gabriela com três, após implorar para ficar viva.

07/01/2004:
O estudante de engenharia mecânica da Universidade de Brasília- UnB, Ícaro Teixeira da Fonseca Silva tinha 22 anos quando morreu em um seqüestro relâmpago. Ícaro foi abordado em Taguatinga, na Praça do Relógio, e levado para Águas Lindas. Antes de matarem o rapaz com um tiro na nuca, os seqüestradores queimaram braços, pernas e o rosto do rapaz com pontas de cigarro. Os quatro acusados do crime foram presos no dia seguinte em Águas Lindas. Eles usaram o carro do estudante para assaltar uma lanchonete e acertaram a perna de um motorista com um tiro, durante a fuga.

06/05/2005:
O veterinário Rodrigo Vale Fonseca, 28 anos, foi executado com três tiros à queima roupa, durante um assalto relâmpago. A abordagem aconteceu na 713 Sul, quando Rodrigo e a namorada deixavam um amigo em casa. Três seqüestradores levaram a vítima e Ariadne César Esteves, na época com 27 anos, para o KM 90 da DF 001. Estacionaram em lugar ermo, tentaram estuprar Ariadne. Rodrigo reagiu e tentou impedir a violência sexual, razão pela qual foi alvejado com três tiros.

17/03/2008:
O paisagista Eduardo Ferreira, 25 anos, foi assassinado durante um assalto a um posto de gasolina em Samambaia. Ele voltava de uma festa em Taguatinga, com dois amigos, quando parou no posto para abastecer. Ao perceber a presença dos assaltantes no local, Eduardo tentou sair do veículo e foi atingido com um tiro no tórax. Os assaltantes fugiram e Eduardo faleceu no Hospital Regional de Taguatinga - HRT


É tão comum, parece ser tão banal... Um caso, mais outro, pessoas morrendo por R$ 1,00, famílias destruídas, vítimas da crueldade, pois não basta só levar o dinheiro. Existe muito ódio e perversidade. A sensação de segurança que deveria ser promovida pelo Estado, não existe há muito tempo... E a pior constatação: é crescente, tornou-se parte do dia-a-dia e parece que gradativamente se avoluma. Sabe qual é o sentimento que toma conta quando se lê tudo isso??? Medo de virar só mais um número, dentro de estatísticas do governo; destas que não levam a nada, só servem pra registrar mais uma morte, em meio a tantas outras... Sinceramente, eu não quero me acostumar com isso!!!

A impressão que me dá é de que aquele investimento na área social, de que falavam tanto há 10, 15, 20 anos atrás foi só "historinha pra boi dormir" e que a falta dele gerou os filhos perversos e cruéis que andam às sombras, e, sem reconhecer sua própria condição de gente, de ser humano, de cidadão, mata por prazer e não mais por pura necessidade... As coisas mudam, isso também mudou.


http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=312435

sexta-feira, 21 de março de 2008

Famintos.


Infelizmente, eu não vejo apenas a fome que faz roncar a barriga, eu vejo além.

Eu não acredito que as pessoas só têm fome de alimento, elas precisam de muito mais.

Estamos todos famintos de palavras, de ser humano, com o outro que é ser humano também.

"Por que tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, fui peregrino e me acolhestes, estive nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, estava preso e viestes ver-me". E responderão os justos : "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, com sede e te demos de beber ? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos ? Quando foi que te vimos enfermo ou na cadeia e te fomos visitar ? " E o Rei dirá : "Em verdade vos digo, todas às vezes que fizestes a um destes meus irmãos menores, a mim o fizeste".

UM SORRISO OU UMA PALAVRA TAMBÉM SÃO ALIMENTO PRA ALMA...

http://www.google.com

TEM QUE SER ASSIM...

Não vejo outra saída, tenho que esperar.
Preciso me convencer de que existe tempo para tudo, para todas as coisas.
Esse é o momento de ter paciência, o exercício laborioso e quase infindável.
O mundo parece parado, em um segundo que não passa, não deixa que se formem os minutos, as horas e os outros muitos dias.
Sinto falta dos amigos que nem cheguei a ter na mesa de bar.
Sinto falta do cheiro das coisas de quando eu era criança, quando fui feliz sem desejar, sem esforço.
Gostaria de ver a cor do mar, eu tenho tanta vontade de saborear aquela sensação de azul
salgado na boca, só mais uma vez.
Mas não há tempo que me permita, preciso esperar.
Não há como correr quando se tem pesadelo, a gente nunca consegue sair do lugar e o coração
fica aflito.
Dói a ausência e dói a dor do mundo inteiro, é interminável e sempre me alcança.
Eu quero a casa de minha avó, era o meu quintal. Eu ainda me lembro bem disso... E quem disse que os anos apagam as coisas boas? Ali estava a salvo e feliz sem desejar, sem esforço.
Não sou triste porque disse a mim mesma que isso era apenas fase.
Eu quero comprar um pouco de alegria bem ali, naquela esquina. Por um preço justo, que não me faça ter arrependimento.
Eu preciso esperar. Preciso saber viver comigo mesma e uma sacola de ansiedade
que carrego, preciso chegar pra descansar em uma cama macia, após um banho quente.
Assim meu coração sossega...